quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O que esperar para o Inverno 2009?

Olá! Depois de um longo tempo, volto cheia de novidades pra vcs! Pra começar vou colocar aqui, um texto que nos presenteia com a pesquisa realizada pela WGSN, na minha opinião a maior agência de tendências do mundo, sobre o que vem por aí para o Inverno 2009.
Existem várias linhas de tendências, mas todas elas se encotram num único conceito, o da valorização da vida! A busca constante e o intenso desejo da humanidade pela paz, gentileza e harmonia, ou seja por um mundo melhor, se mostra também na moda através de temas que irão aquecer o inverno vindouro.
Invencível, Legal ou Futuro Imperfeito? Escolha sua macrotendência para o inverno 2009.

Enquanto os fashionistas no Brasil miravam o verão 2009, o WGSN, maior site de pesquisa de tendências de moda do mundo, já estava de olho nas palavras de ordem das próximas estações. No primeiro dia de desfile da SPFW 2008, e como já se tornou tradição, o WGSN apresentou para uma platéia de fashionistas e antenados, que lotou as salas do Cinemark Shopping Iguatemi, o que vai ditar moda nos próximos anos.

Depois de uma apresentação que foi buscar desde inspirações nas ruas de Varsóvia a restaurantes subterrâneos de Shangai, e seja qual for o seu estilo, não tenha dúvida: em 2009, você vai ser Invencible, Nice ou Future Imperfect. Não necessariamente por escolha própria. Muito menos por imposição da indústria da moda. Na verdade, o universo conspira a favor destas três vertentes. E o estilista, designer ou empresário que seguir estas vertentes terá sucesso garantido. Por quê? Porque, muito antes que estes conceitos cheguem às passarelas de Londres, Paris, Milão e São Paulo, o mundo já os segue. Como?

Sendo Invencível e mudando sua realidade, criando novos sons (como os movimentos musicais dos subúrbios de Los Angeles e Paris), assumindo novas identidades por meio de avatares digitais e fantasias de super heróis de vídeo game.


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Ou, então, sendo Nice. Ser legal é a palavra de ordem de um mundo que não esquece dos problemas, mas sorri e integra movimentos como 'yoga hope' e se inspira nos valores e tradições de gerações passadas. Como? Criando uma linha de geléias exclusiva inspirada na 'receita secreta da vovó'. Ou linhas de chá que, em vez dos tradicionais 'sabores', carregam pacotinhos de 'felicidade', 'amore eterno' e 'simpatia'.


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Que tal pertencer ao grupo dos que adoram um "Futuro Imperfeito"? Longe de ser uma vertente pessimista, os 'membros' desta turma praticam conceitos como o wabi sabi, a filosofia oriental de valorizar o 'mundo como ele é' e transformá-lo da melhor forma. Como? Transformando o vão de um viaduto na Dinamarca em um playground colorido ou 'decorando' um muro na Faixa de Gaza com grandes painéis de gente sorrindo (parte do projeto 'Let's Face It).


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E como todas estas macrotendências tão abstratas vão se traduzir em cultura, comportamento, criações de moda e estilo e, claro, negócios? Por meio das pesquisas e estatísticas dos 'olheiros' e consultores do WGSN, que se espalham por várias cidades do mundo, incluindo São Paulo, em busca do último 'grito da moda'.

Por isso, no próximo inverno, antes de comprar um edredom com cara de 'feito de crochê da vovó' ou uma nova bota com jeito de 'herói espacial', saiba que tudo pode ter sido muito bem pesquisado, pensado e estudado pelos mais de 25 mil clientes do site espalhados pelo mundo, que percorrem desde os subúrbios de cidades como São Paulo e Milão até as passarelas da altíssima costura de Paris e Nova York, passando por restaurantes 'disfarçados' que se escondem embaixo de inofensivas lojas de conveniência na China. Tudo para descobrir o que pensam, sentem, ouvem, comem e consomem os consumidores de todo o mundo.

Conspiração? Plano para seduzir o consumidor (des)avisado? Sim e não. Como bem disse a diretora de conteúdo do WGSN, Juliet Warketin, "o Brasil tem tudo para ser o próximo 'ponto quente' global da moda, ideal para os empresários da área." Por quê? Porque já segue, mesmo que sem alarde (ainda) da mídia e da indústria, estas três macrotendências. Chegar à prateleira, como já provado, é só questão de tempo. E de gosto.

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